Neste sábado (6), que antecede as eleições de 2012,
um grande
incêndio tomou conta das dependências do Fórum Municipal Dr. Caio
Pereira de Souza, no centro da cidade de Lajes do Cabugi. Desde o inicio
das chamas que tomaram conta do prédio, a nossa equipe esteve
testemunhando o episodio, inédito na cidade.
Moradores
correram para o local, numa tentativa desesperada de evitar proporções
maiores do incêndio enquanto o Corpo de Bombeiros, oriundo de Natal,
chegava ao local. Foram momentos de união com populares que trabalharam
no local.
O
comandante da Policia Militar, Tenente Rêne Pereira, realizou a primeira
organização dos grupos de trabalhos no local, ainda compareceram
soldados do exercito, que estão na cidade para o pleito deste domingo, e
o delegado de Policia Civil, todos ficaram envolvidos neste trabalho.
O
prefeito Mário Madruga, foi para o local onde acompanhou todo o trabalho
de populares. No mesmo momento o chefe do executivo determinou a
formação de uma equipe para os trabalhos de apoio no combate ao
incêndio.
A
Promotora de Justiça, Dra. Juliana Alcoforato também foi para o local
onde acompanhou os trabalhos das pessoas envolvidas. A preocupação de
Dra. Juliana era com documentos localizados na sala da juíza, Dra.
Gabriella Oliveira.
Não temos
informações exatas da causa do incêndio, porém, tudo leva a crer que um
problema no ar-condicionado foi a principal causa do incêndio. também
existe indícios de que o incêndio tenha sido criminoso haja vista que
aconteceu justamente na véspera da eleição municipal.
A
promotora, Dra. Juliana, declarou no local que há alguns meses já tinha
alertado para os problemas apresentados com as dependências do Fórum
levando em consideração a necessidade de ter um novo prédio para o
funcionamento do poder judiciário. A promotora já estava preocupada com a
possibilidade de acontecer algum evento como este, ela já havia
solicitado a interdição do prédio.
Além
disso, a promotora se mostrou revoltada com a situação, ela disse que
era inadmissível que a região, que hoje tem um pouco mais de 90 mil
habitantes, não possui uma unidade do Corpo de Bombeiros. “Então quer
dizer que se tivéssemos pessoas dentro deste prédio, íamos ter mortes?”,
interrogou a promotora.
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